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Precisamos falar sobre Clark & Super Man

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Precisamos falar sobre Clark & Super Man

Você sabia que sou casada com um Clark Kent?
Poucas vezes me refiro à ele como Super Man. Isso não quer dizer que ele não seja um homem digno de ser Super, mas ao contrário do que acontece com as mulheres, eu acredito que os homens são mais espertos na hora de vestir a capa.
Não é pra todo mundo, pra qualquer coisa ou em qualquer cabine telefônica que um Clark se aperta para colocar a fantasia de Super Man.
Enquanto que nós, desde que saímos de casa para conquistar o mercado de trabalho, vestimos a fantasia de Mulher Maravilha e achamos que se a gente tirar, o povo vêm pra cima.
Então o que a gente faz? Guarda a Lois Lane no armário, porque “ai de mim mostrar minhas fraquezas, medos e fragilidades”…
Tô certa ou tô errada, Porcina?
Ok, vamos parar de misturar personagens e continuar o racicínio…
Tá certo que os homens não sofrem as barreiras e preconceitos de uma sociedade machista, por isso, temos sim que fazer mais força e falar mais alto para ter os mesmos direitos que eles.
Mas por experiência própria (e eu vou falar mais disso), em termos de relacionamento, eu acredito que a Mulher Maravilha acaba atrapalhando, e muito, a identidade do homem e o relacionamento do casal.
Porque se ele veste a capa, ele está querendo dominar. Se ele fica com os óculos, é porque é acomodado.
E como nós mulheres hoje temos mais voz e poder do que nunca, o que eu vejo acontecer é que a maioria dos homens acaba ficando no modo Clark – para evitar atritos.
E nós, que somos Maravilha (sempre! :-) ) dominamos o território e assumimos tudo de bom e de ruim que esse domínio traz. Todas àquelas demandas que mencionei nos últimos posts, acabam caindo nas nossas costas também porque a gente as assume, ou não?

– Leia também sobre “Ansiedade e Depressão: O Mal do Século” &  “Vida Feita à Mão”

Quantas mulheres podem dizer que tem facilidade em delegar as coisas para seus maridos ou companheiros?
Quantas mulheres não assumiram o papel masculino (e entenda masculino como energia e não como gênero) e deixaram os homens sem identidade?

Os que ousam trazer o feminino pra si ( de novo, a energia e não o gênero) cuidando da casa, dos filhos ou de si próprios são vistos como aberração pelos homens e heróis pelas mulheres –

“Como eu queria que meu Clark fosse assim”.
O que eu acredito é que estamos vivendo uma falta de ser humano.
Da porta pra fora, podemos vestir nossas capas, mas entre quatro paredes, quem sabe não dá para guardar tudo no armário e sermos Lois e Clark – mulheres e homens reais?

​Você concorda? Me conta nos comentários!

 

 

*** Imagem: Pinterest

O melhor remédio

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O melhor remédio

Feliz de cada um de nós poder contar com aqueles que realmente nos escutam, no meio de tanta gente que só fala.
Por mais que a gente decepcione e seja decepcionad@ pelas pessoas, aqueles que conseguem enxergar além da superfície são os que ficam.

Não importa quantos quilômetros, anos ou dias nos separam, ter um amigo por inteiro, mesmo que seja por 5 minutos, é ter o melhor remédio para todos os males.

É por isso que amigo a gente tem que contar nos dedos – porque um camarote não se enche com arquibancada.

Beck´s. Joe´s. & Ciladas

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Beck´s. Joe´s. & Ciladas

Todas as pessoas, inclusives as boas, já foram vilãs na história de alguém

(frase atribuída à Elis Regina)

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Eu tive um Joe na minha vida. Claro, que se estou aqui agora escrevendo este post, esse Joe não é igual ao Joe da série (não vou dar spoiler para quem não viu a série “You” até o final).
Na verdade, a história é totalmente diferente – a minha e a da série.

O único ponto em comum é que assim como Beck eu fui vítima de algo muito grave. Mas diferente dela, por muito tempo eu acreditava ser Joe (o vilão, nesse caso). E eu sofri muito com isso, assim como estou sofrendo agora que descobri que fui mesmo Beck.

Não cabe entrar em mais detalhes agora. O que quero é apenas usar o link da série com o meu, e fazer um convite para que você também olhe para trás e pense nos relacionamentos (ou situações marcantes) que viveu até aqui. Vamos fazer um #tb coletivo, topas?

Você é Beck ou Joe?

Pense nas vezes que você foi Beck (vítima) e que foi Joe (vilão). Não importa de que lado você estivesse, você foi Beck quando foi “atraid@” por uma pessoa ou situação porque acreditava merecê-la, ou então, você talvez tenha sido Joe quando conquistou alguém ou alguma coisa porque ela alimentava algo que você acreditava não ter.

E que coisa louca pensar que somos “loucos”, não?
Seres humanos são imperfeitos por natureza – feitos de luz e sombra, do bem e do mal.
O problema é quando a gente perde a mão na medida – ser “mocinho” ou “vilão” ainda é ser humano – são apenas rótulos de lados extremos e opostos do mesmo ser.

Aceita o convite?

Proponho que você olhe com compaixão para todos àqueles que passaram por sua vida e deixaram alguma mágoa.
Dê ao “Joe” o benefício da dúvida de que ele foi quem sabia ser, ou que acreditava merecer. E lembre-se de fazer o mesmo com você.
Sendo Beck ou Joe, saiba que você foi e fez o que pode ser e fazer naquele momento.

E só para terminar em um clima descontraído, agora, em tempos de redes sociais, o que muda é que de stalker e stalkeado todos nós temos um bocado. Não?

 

*** Imagem: Google