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Os 4 elementos

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Os 4 elementos

Desde a época que trabalhava como astróloga infantil e de adulto (sei que muita gente aqui conhecia essa faceta e muita gente não) eu já falava para meus clientes que cozinhar era a atividade mais completa de todas.
Esse assunto entrava logo no começo das minhas consultas – quando eu estava falando sobre o temperamento da pessoa (se ela tinha mais ou menos fogo, terra, ar ou água) energias que, de acordo com a astrologia, influenciam na nossa personalidade.
Eu sempre gostei de usar exemplos práticos para explicar o que eu queria dizer em “astrologuês” – uma língua que sou fluente ;-)
Então, se por exemplo, uma pessoa tinha pouca influência do elemento “fogo” (ou seja, do tipo mais medrosa, baixa energia vital, uma pessoa menos vigorosa, que se cansa fácil) e tinha mais do elemento “terra” (alguém com muita noção de tempo, espaço, medida das coisas – ela é daquelas que sabe o quanto de comida tem que fazer para x de pessoas que vem para o almoço e coisas assim) – eu listava as atividades que poderiam ajudá-la a trazer um pouco mais da energia que “faltava” e também equilibrar a energia que “sobrava”. Porque sim, se falta uma(s), sobra em outra(s).

E o que a cozinha têm a ver com isso?

Não importa qual fosse a combinação, a cozinha estava em praticamente todas as minhas dicas.
Isso porque ela é a atividade mais cotidiana que eu conheço capaz de trabalhar nossas energias de uma forma global.
Ela trabalha fogo (transformação do alimento), terra (mexer com os ingredientes), ar (saber lidar com tempos diferentes de cocção, ser capaz de seguir uma receita) e água (sensibilidade e emoção – aquele toque “sazon” que as melhores comidas têm).

Sincronicidades

E qual não foi minha surpresa ao ler no livro da Ana Holanda (“Como se encontrar na Escrita” – Ed. Rocco) que existe um projeto de um jornalista, chamado Micheal Pollan sobre o ato de cozinhar. E para mergulhar no tema ele divide justamente o livro (que também virou série na Netflix – Cooked) em quatro grandes blocos. Adivinha? Sim, Fogo, Terra, Ar e Água.

Você não sabe a minha alegria ao ler isso. Por isso, como ex-sempre-astróloga, fica o convite de hoje você praticar o ato de cozinhar pra também trazer um pouquinho do que é uma vida feita à mão. (leia sobre isso aqui)

 

*** Imagem = Kayley McCabe @thekitchenmmccabe

O Poder do Inconsciente

Ritual de Ano Novo

Há quem goste dos rituais. Eu, sou a rainha deles.

Por ter trabalhado por mais de 10 anos com astrologia e tarô, já virou ritual aqui em casa tirar a CARTA DO ANO no dia 01 de janeiro.

É uma só. Mas é certeira.

Não sei de você, mas eu gosto de questionar tudo – então sempre questionei o tarô, apesar de saber que não tem nada de adivinhação envolvido na trama. É tudo uma questão de saber interpretar símbolos.

Mas claro, porquê tal carta/símbolo sai pra mim em tal momento?

Aí é que está a “mágica”! Quem manda o recado é nosso inconsciente.

Se você ainda não percebeu, é ele que manda em tudo – e a gente pensando que é o ego… tsc tsc tsc.

Nosso inconsciente já está bem ligado das energias que nós estamos vibrando, desejando, sentindo (mesmo que racionalmente a gente ainda não tenha se dado conta).

Então, nem sempre a carta que aparece pra gente é aquela que a gente queria ou esperava. Você podia (no caso eu) ter certeza que ia sair uma coisa, e pá 👊🏻💥…. saiu outra – totalmente diferente e muitas vezes oposta àquilo que se esperava.
Mas é batata. Agora já não questiono mais – sei que lá no final do ano eu vou lembrar dela e dizer: era isso mesmo.

Então, se eu puder deixar uma dica muito valiosa para você que lê esse post, é: dê mais atenção ao seu inconsciente. Ele se manifesta de diversas formas : pode ser no tarô, mas também pode ser através de um sonho, em uma frase que “sem querer” você vê na rua, naquela hora que o peito que dá uma “apertadinha” diante de uma pessoa ou situação, ou aquele sussurro no pé do ouvido (que se você parar pra pedir pra repetir, já foi amor)…

No final das contas você já sabe tudo, só não confia porque está acostumad@ a buscar lá fora essas respostas…

Ah, a minha carta? Saiu o “Hierofante”, o que me fez levantar os braços em “Aleluia”!

O Hierofante está me confirmando o que eu tinha medo de acreditar: que todo o sofrimento de um ano em que eu “fritei no óleo do pão que o diabo amassou”, não foi em vão.

Ele está querendo me dizer que eu tenho tudo para colher os frutos dessa fritada que eu dei lá no inferno. Maturidade para aceitar que ser Lois Lane já é muita coisa.
Que a capa da Maravilha a gente só deve vestir para quem ou o que realmente vale à pena. Porque vamos combinar, montar o look Maravilha dá trabalho, então, diante de uma situação ou oportunidade é bom levar sempre em consideração o custo-benefício e se estiver alinhado com meus valores, sinal verde e Go, Wonder Woman 🚀